3 de abril de 2010

Eu Sei Que Vou Te Amar - Arnaldo Jabor



Um casal se reencontra depois da separação. O que dizer e, principalmente, sobre o que calar?
Tensa, cruel, apaixonada - a discussão da relação flutua entre mentiras gentis e verdades duras de ouvir, confissões e delírios. O abismo entre o que se diz e o que se sente pode ser superado?
Escrito a partir do filme homônimo, sucesso inesquecível de público e crítica, Eu sei que vou te amar é um diálogo de amor, com todas as artimanhas, os medos e a paixão com que hoje identificamos as DRs - as discussões da relação entre os casais, sempre diferentes, sempre as mesmas.

Trecho do livro:

"Eu sei que minha presença te fará nervosa, tuas mãos ficam úmidas, sei que você se arrumou melhor para me ver, sabe dos vestidos que eu gosto, botou uma calcinha sexy por via das dúvidas, eu sei que você sabe que eu sei de tudo que você era e que teu único tesouro é o que eu não sei mais... mulher... por isso, teu peito dispara e você vem vindo pela rua sem ar, e você vem e você chega e entra quebrando o realismo da sala, quando você entra muda tudo, a casa fica diferente, as cadeiras se movem, os vasos de rosa voam no ar, as mesas rodam, rodam e eu começo a perder o controle da minha solidão;"

"...me arrumei toda para vir aqui ver você... penteei os cabelos negros que você ama, me pintei e então... tudo se movia na casa se acalmou, pego um táxi e penso: "Tenho um homem" ... Desde menina você já existia como uma nuvem no ar e subo confusa as escadas e entro em tua casa louca para procurar os vestígios das outras mulheres que te frequentam... e sei que você vai me receber sólido e filho-da-puta, e aos poucos vai me provar que você é o porto seguro e eu a galera enlouquecida, que eu sou a porra louca e você a maravilha, eu sei, canalha, mas eu suportarei a humilhação para poder ver teus olhos e pensar: "Meu homem, meu homem, meu homem perdido e sempre eternamente meu homem"... e eu sei que conseguirei te desagregar pouco a pouco e que no fim da noite você estará caído feito um joão-ninguem entre pedaços de kriptonita e eu ajeitarei o batom, o salto alto e partirei vingada, pensando: "Dorme, meu homem... dorme, my baby, that's my boy"

  • Minha Opinião:
O já tão famoso colunista de alguns importantes jornais brasileiros, Arnaldo Jabor, agora lança toda sua inteligencia e versatilidade nesse livro que surgiu do filme Eu sei que vou te amar. E é a partir desse trecho acima que o livro se inicia. Arnaldo Jabor coloca de forma muito pura e verdadeira as famosas DRs. Os dois protagonistas da história são casados a alguns anos, e estão separados a 3 meses. Os dois não se viram nenhuma vez durante esse período, e resolvem se encontrar, para talves tentar resolver a situação difícil vivida por eles. Três meses fazem muita diferença na vida dos dois, pois ambos estão diferentes tanto fisicamente como emocionalmente.

É no apartamento dos dois que eles começam a falar sobre a vida, jogando para fora todas as verdades e todas as mentiras vividas por eles durante esses anos de convivência, e assim, procurar soluções para tentar resolver a situação do relacionamento deles, ou para se separarem definitivamente.

Gostei da forma como Arnaldo Jabor coloca as impressões de cada lado, os pensamentos dos dois, deixando o leitor muito bem informado com relação aos sentimentos vividos pelos dois protagonistas.
Recomendo!!!



Para quem estiver interessado em comprar o livro, ele está disponível no Submarino. Boa leitura!!!


Um comentário:

  1. Eu li esse livro acho que há mais de uma ano, gostei muito é uma leitura fácil, gostei do livro!!!

    Mais pensando bem Ôh cabeça complicada a do Arnaldo Jabour pra escrever um livro taum confuso!!!

    Mais mtu bom!!!

    Bjks, Ro

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Obrigada pela visita, espero que tenha gostado desse espaço.

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